Proximo Jogo

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

O mais longo dos dias.


Quando esse grupo foi fundamentado eu tinha duas metas, além do jogo regular (que anda meio caído) era um live action e uma sessão de jogo anual chamada "O Mais Longo dos Dias". O live ainda é um projeto pra algum futuro, mas o primeiro Mais Longo dos Dias foi bem executado.

A Aventura de Star Wars ia bem, infelizmente o sistema Saga é tenebroso, desbalanceado e incrivelmente lento. Uma batalha leva muito tempo e é horrorosamente burocrática.

Mesmo assim, bravos jogadores foram das 8 e poucos da manhã até quase meia noite.
Domingo de carnaval, 7 de fevereiro.
Eis os registros.

Carlos fazendo as instalações.
 
 Não sei o que ele estava olhando lá.
 A Ana e o Carlos olhando pra parede, não lembro porque, vai ver estavam de castigo.
 Leo e seus dotes culinários.
 Carol aprendendo a fazer waffles, que nós insistíamos em chamar de panquecas.
 Leo esquentando a barriga no fogão e esfriando na pia.
 Alguém sempre tem que olhar pra câmera.
 Todo mundo fazendo dever de casa e a Ana assistindo TBBT.
 Leo tomando conta da porta. "Só sai depois que der o sinal"
 Panquecas Waffles.
 Todo mundo tentando entender a tradução porca de um sistema meh.
 Filho de Emer chegou e está apontando pra alguma coisa. Deve ser uma pista.
 Lucas repensa todas as decisões que tomou na vida e o levaram a estar ali num domingo de carnaval.
 Todo mundo conferindo personagem e Leo achando a melhor maneira de roubar.
 Carol conferindo o personagem e o Gio jogando Diablo.
 Ana pensando na vida e Leo roubando mais um pouco.
 Ana anotando as malditas perícias que são chatas de calcular e pior ainda de rolar.
 Matheus terminando o PJ e Lucas ainda pensando na vida.
Todo mundo fazendo dever de casa.




quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

6 anos de RPG - parte 2


Esse blog já tem 6 anos? uau, estou definitivamente velho. Não por esse blog ter quase 6 anos ou o grupo atual já ter idade pra ir pra primeira série. Mas percebo agora que se meu tempo de RPG fosse um filho ele já até teria servido ao exército, na verdade acho que já teria um diploma universitário e já estaria desempregado.

Meu primeiro contato com o RPG foi uma reportagem sobre o primeiro EIRPG, eu não entendi o que era, mas queria ir lá, parecia muito legal. Meu segundo contato com o RPG foi uma revistinha das Aventuras dos Trapalhões: Didiana Jones Especial RPG. Claro, é só um livro jogo, o que veio logo depois, ou um pouco antes, as memórias já me falham nesta idade avançada.

Esse cara aqui fez uma coisa muito legal, transformou a revista numa forma digital, com os caítulos clicáveis: https://guerrasdraconicas.wordpress.com/2010/03/10/as-aventuras-dos-trapalhoes-a-ilha-dos-dinossauros/

Esse foi meu primeiro livro jogo, e pensando bem agora tenho quase certeza que ele foi antes dessa aí dos Trapalhões.
Depois veio o Hero Quest, e foi aí que a coisa começou de verdade. Ainda era mais um board game do que um RPG clássico, mas já havia mais gente envolvida e um mestre, ou algo próximo a isso.  O primeiro livro que comprei de RPG de verdade foi o Vampiro: A Máscara. E no mesmo ano fui no Quarto EIRPG.

Então vieram os trocentos grupos. Aprendi muito com essa galera toda, alguns aprendi de como fazer um bom jogo, outros só do que não fazer em um jogo, e de como não tratar as pessoas. Algumas vitórias, alguns fails, nenhum arrependimento. Mas, aqui agora, só entra nesse relato as experiencias positivas, os fidaputas ficam para minha própria e cada vez mais falha memória.

Um pessoal que gostei muito de jogar era o que chamarei genericamente de O Pessoal do Alfarrábio. Aprendi trocentos sistemas e fiz muitas amizades lá. Nota especial para O THE ZÉ (hoje ele é o respeitável padre Adriano). Muito do meu modo de mestrar foi por causa do Zé, o humor non sense e as situações absurdas. Tiveram muitos outros ai que mereciam notas, mas fica pra minha autobiografia se um dia eu for alguém importante.

Nota para entendimento: O Alfarrábio era um sebo nos anos 80, no início dos anos 90 ele vira uma comic shop e loja de RPG, por quase uma década foi basicamente isso. No final dos anos 90 ele vira o Café Cultura, um bar indie antes dos indies. E desaparece no início dos anos 2000. Agora só nas memórias daqueles que iam lá e passam por uma triste óptica que ocupa seu antigo lugar.

E a galera de Campo Limpo?
(Nota, existe uma chance bem grande, e vai ser isso até que se prove o contrário, de eu ser o primeiro jogador de RPG de Campo Limpo Paulista).

Meu primeiro grupo, meh!

O segundo grupo era chato também.

E veio o terceiro, aí que entra O Vinícius nessa história. Na verdade esse é um pessoal conhecido na época como galera do Monte Alegre, eu não tive muito a ver com a formação do grupo em si, só entrei nele por conta de um amigo de infância, por todos nós conhecido aqui como Matoso.

Depois veio o pessoal do Leo, comecei a jogar com o grupo do Leo, e meio que me perguntavam coisas sobre RPG, e meio que uma galera me odiava lá, mas isso não vem ao caso. Resumindo, deu merda, e tudo que sobrou dessa galera foi o Leo que acabou incorporado no grupo do Monte Alegre.

Nota: Na época ninguém chamava o Leonardo de Leo, tampouco de Leonardo, era Cabeção sua alcunha.

Jogamos coisas pra cacete nessa época, principalmente AD&D, Story Teller, Gurps e Cyberpunk 2020.

Então veio a idade, a faculdade e essas coisas que atrapalham os jogos. Logo o grupo do Monte Alegre se desfez por um tempo. O Leo estava nos EUA nessa época.

O grupo que virou o Pessoal do Monte Alegre era um saco nessa época. Realmente cada jogo era um martírio e um motivo pra briga. Acabou aí, pelos menos jogamos muito Champions.

Vinícius, uma única palavra sobre esta época: STANDART

E por um tempo ficamos quase sem nos falar, e muito menos jogar, ainda jogava na época da faculdade e alguns jogos foram realmente bons, mas ninguém da galera aqui estava envolvido, e na boa, meh pra isso.

Depois meio que casei, uma grande cagada, pois é, mas durou mais ou menos um ano.

e só em 2010 a história começa, ok, sei que a minha introdução ficou um tanto quanto longa, mas é muito tempo de vida rolando dados. Com o Leo insistindo e quase obrigando todo mundo a jogar o novo grupo se formou. Dessa galera ficaram o Gio e o Emerson, na praticamente só chamado de Enfermeira (acho que só descobri o nome dele mesmo uns meses depois).

Em um RPGCON conheci uma galera que começou a jogar também, na época que esse grupo estava parado, basicamente foram cagadas, mas de bom foram os jogos e a amizade com os Gois Brothers que vieram dessa época, e os jogos de D&D 4, 5 e e outras coisas mais recentes.

E então o grupo se reformatou mais uma vez, mais uma vez o Leo torrou a paciência de todo mundo até que saíssemos de casa para fazer personagens e matar monstros. E mais gente nova entrou pro grupo, e gente velha voltou, e mais uma fusão aconteceu. E, sinceramente, depois de quase 25 anos matando monstros e rolando dados posso dizer com toda certeza, estou jogando com as pessoas que quero jogar.


EDITADO:


Esqueci de dizer no texto, Na época que haviam grupos do Cosmos e o do Monte Alegre a Ana, irmã do Leo nasceu. E quando o Leo (Cabeção na época) e eu conversávamos sobre RPG e games e escutávamos rock, a Ana ficava por perto e fazia head banger nas músicas de heavy metal. Outras vezes ela ficava falando pra gente deixar ela jogar o jogo do Seninha no computador. E também teve algo sobre uma galinha de borracha.


6 Anos de RPG - Parte 1.

Hoje precisei anexar um VHD no meu computador, o que me deixou com o pc lento e com tempo livre. Com isso decidi dar uma olhada no início do blog, quase 6 anos atrás.

Esse grupo foi o primeiro em que joguei RPG, e desde a primeira partida, alguns meses antes de criarmos o blog, conseguimos manter o contato entre o pessoal e mesmo com longas pausas, sempre conseguimos marcar jogo novamente.

Pra variar, o primeiro sistema que registramos a aventura aqui no blog é THE ONE AND ONLY: AD&D.


E o grupo se resumia basicamente nesses jogadores, independente do sistema. Alguns entravam e saiam, porém a nata sempre foi a mesma.


As pessoas que iniciaram no grupo recentemente, por mais que sejam pessoas inteligentes, jamais terão a sabedoria e experiência que nós tivemos, comprovados pelos posts.



A tecnologia era de ponta e a medicina sempre foi primordial para garantir uma boa e longa jogatina.



Dos sistemas que jogamos, pelo menos que eu me lembre:

-Old dragon
- D&D 3.5
- AD&D
- Gurps super
- Mutantes e malfeitores
- AD&D
- 7 Seas
- AD&D
- Kult
- AD&D
- Vampiro
- AD&D
- Star Wars
- AD.. ?

Por incrível que pareça, o blog já foi uma ferramenta totalmente fracassada  de recrutamento de jogadores. E com ela conseguimos a marca de 0 jogadores.



Entre tudo, jamais conseguimos cumprir nossos objetivos.




Enfim...

** Edição**

Uma coisa que me deixou muito contente foi que minha linda e digníssima namorada Carol se juntasse ao grupo de RPG, pra quem antes fazia cara de merda quando eu falava sobre o assunto, agora está bem animada com os jogos. Mesmo não prestando atenção e só fazendo cagada é muito bacana ver que não só ela, como outras companheiras do grupo estão aderindo a nossa insistência jogar por livre e espontânea vontade.



Gostaria de citar como meus objetivos:

- Registrarmos mais as sessões e as aventuras no blog.

- Mantermos um bom nível de jogadores frequentes, como temos atualmente.

- Profissionalizarmos os locais de jogo, esse tá quase.

e por ultimo, mas não menos importante:

- Terminar a porra da campanha de AD&D.




Esse é meu relato de um velho jogador de RPG na visão dos novos, mas considerado novo comparado aos que fazem parte do grupo.






Leia se tiver coragem

Leia se tiver coragem

Hospedado na Molvânia

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Volte sempre

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