Coisas Estranhas acontecem que o Mundo Nunca viu Antes
Tema de Abertura
"Eu estou gravando isso, porque isso pode ser a última coisa que eu vou dizer
A cidade que eu conhecia como casa está oscilando à beira do esquecimento radioativo
Um batismo de trezentos mil graus pelo fogo nuclear
Eu não sinto muito, nós merecíamos
Uma onda de redenção atômica será a nosso despertar
Esperança para o nosso futuro é agora um sonho natimorto
As bombas começam a cair e eu estou correndo para encontrar meu amor
Por favor, lembre-se de mim
Tech Noir
Prólogo
Tecnologia e Noir estão longe de Cavernas e Dragões, mesmo assim esses elementos estão próximos no Omniverso. O motivo? Somente essa campanha irá responder.
A Torre de Vidro é um plano material, mas anômalo se comparado a outros cenários. A superfície é um disco de extensão imensurável, em seu centro há uma torre que dá o nome ao lugar. Durante o dia não há Sol, a luz vem de cima, uniforme e branda durante o dia todo aquecendo suavemente a superfície do plano. Ao final do dia essa luz gradualmente enfraquece, dando lugar a noites escuras e sem lua, apenas acompanhada pelo céu estrelado. As estrelas noturnas não se movem durante a noite, mas há lendas que estrelas nascem e morrem. O dia volta com a luz retornando aos poucos, quebrando a escuridão e ofuscando as estrelas. A homônima Torre de Vidro se refere ao plano e sua contraparte física no centro, ela é um pináculo prateado, fino e tão alto que pode ser visto por qualquer um a anos de viagem, suas dimensões são discutidas por estudiosos e jogadores até hoje.
Dois mil quilômetros a partir do suposto centro existe O Muro, seu interior é chamado de A Cidade. Uma região que foi habitada pelos extintos Antigos, que construíram maravilhas arquitetônicas. Prédios de rocha que desafiam qualquer construção dos que passaram a habitar o plano da Torre de Vidro são capazes de fazer. A Cidade é divida em setores separados por muros menores, alguns com dispositivos capazes de controlar o clima. Além do Muro existe um deserto, e além do deserto existem as Terras Retalhadas, ou a Colcha de Retalhos. Pedaços de outros planos materiais que foram trazidos e colocados lado a lado no evento que ocorreu há três mil ciclos, A Convergência. Não se sabe como o correu, nem porque esses pedaços foram trazidos, mas suas fronteiras foram escolhidas de forma que as vezes é difícil perceber onde cada retalho termina, as vezes é bem obvio, com ravinas e cânions separando formações de terra totalmente diferentes.
Essa colcha de retalhos contém planos materiais habitados por criaturas muitas vezes distintas, outras vezes até de uma mesma espécie, porém com história e costumes diferentes. Humanos beligerantes encontram humanos que vivem em paz e diplomacia, orcs e draconatos que nunca imaginavam que o outro existia, passaram a ser vizinhos. Por muitos séculos houve guerra e conflito político até que raças começaram a se unir, diferenças foram deixadas de lado e muitas partes da colcha se uniram, ou foram completamente destruídas.
A Convergência porém não trouxe um sequer ser inteligente para dentro da Cidade, despertando a curiosidade e alimentando a sede de aventureiros por todo o plano, todos buscando os segredos dentro do Muro. Os primeiros a chegar encontraram as estruturas de pedra sólida e prédios que arranhavam os céus, uma cidade coberta pela natureza e abandonada por éons. A maioria das estruturas encontrava-se em ruínas, seus segredos enterrados em camadas e camadas de túneis subterrâneos de todos os tamanhos.
Entre os primeiros aventureiros, um fenômeno raríssimo que surgiu entre indivíduos de todas as espécias permitia interação com a tecnologia que os Antigos haviam deixado na Cidade. Portas de pedra seladas se abriram, pisos revelaram escadas, e colunas revelaram plataformas que subiam e desciam com facilidade sobrenatural pelas torres de pedra. Enquanto muitas raças que habitavam a colcha de retalhos já conheciam a Magia Arcana, o Poder dos Deuses e de outras entidades, forças elementais de outros planos, o poder do chi e da alma, a energia que alimentava a Cidade era diferente. A Magia Sintética apenas podia ser controlada pelos Exarcas, escolhidos de alguma maneira misteriosa e capazes de comandar os artefatos dos Antigos.
Os Exarcas não encontraram apenas ruínas e túneis, eles descobriram constructos adormecidos, golems de carne e metal com diferentes propósitos, compelidas a servir. Os Kami ajudaram civilizações inteiras a conquistar as fronteiras mais externas da Cidade, ergueram cidades e protegeram reinos. Nas ruínas dos prédios dos Antigos haviam máquinas capazes de produzir Ambrosia, um líquido rico em nutrientes, ideal para plantações e capaz de alimentar grandes cidades.
Com o passar dos séculos, os Exarcas começaram a diminuir de número, suas habilidades não eram passadas de forma hereditária, tornando impossível prever onde o próximo Exarca nasceria. As descobertas da Cidade continuam funcionando, os Kami obedecem de acordo com um específico pacto de sangue, mas ninguém ainda conquistou a Torre de Vidro, que reside imponente no centro do disco, infinitamente alta para que todos vejam.
Outros planos ainda estão acessíveis, desde os Sete Infernos até o Monte Celéstia permanecem, mas ninguém jamais conseguiu voltar para os outros planos materiais de onde vieram as terras da colcha de retalhos. Muitas perguntas aguardam respostas, o segredo do omniverso permanece oculto.
Esse conhecimento é comum para os habitantes do plano da Torre de Vidro, usem a vontade.
Quem deve enfrentar monstros deve permanecer atento para não se tornar também um monstro. Se olhares demasiado tempo dentro do abismo, o abismo acabará por olhar dentro de ti. - pg.99
Esse post devia ter sido feito 2 posts atrás... Eu sei... Não alimente o Kami. Eu queria ter mais imagens para representar toda essa loucura...
Parece meio estranho, hein?
ResponderExcluirTambém um bico de pato
E um jeitão de sabiá
Mas se é amigo
Não precisa mudar
E é tão lindo
Deixa assim como está
E eu adoro, adoro
Difícil é a gente explicar
Que é tão lindo!
Se tem bigodes de foca
Nariz de tamanduá
E orelhas de camelo, né tio!